Agenda ideológica da esquerda diverge dos pilares do cristianismo
Estado laico não é sinônimo de Estado ateu. Participação de cristãos na arena democrática é fundamental.
POLÍTICA
Por Thaiane Firmino
Foto: Thaís Firmino
O marxismo é um conjunto de ideias filosóficas, econômicas, políticas e sociais que foi elaborado e desenvolvido pelos alemães Karl Marx e Friedrich Engels, em meados de 1848. Em síntese, seu objetivo era a substituição do capitalismo pelo comunismo através da utilização de armas para a tomada de poder por parte do proletariado. Depois da Segunda Guerra Mundial, por meio de um golpe de Estado consolidado via guerra civil, as ideias de Marx foram implantadas na Rússia e ficou evidente que o socialismo - etapa que, segundo Marx, antecede a instalação do comunismo - é um fiasco. Embora tivesse prometido igualdade, segurança e prosperidade, o esquerdismo proporcionou aos russos apenas tirania, penúria e pobreza.
Posteriormente, ao identificar que a maior parte do proletariado não estava imersa na suposta luta de classes proposta por Marx, Antonio Gramsci fez uma renovação da metodologia comunista e deu origem ao chamado neomarxismo ou marxismo cultural. Gramsci concordava com Marx sobre tomar o poder através da revolução, no entanto, defendia que a mesma não fosse realizada com armas, mas através da introjeção de conteúdos revolucionários na mente dos cidadãos. Para isso, afirmou ser necessário a criação dos “intelectuais orgânicos” (professores, jornalistas, artistas, escritores, entre outros) - indivíduos que propagam os interesses do esquerdismo durante o exercício cotidiano de suas profissões. A ideia central do marxismo cultural, portanto, é o desenvolvimento de uma espécie de “realfabetização” das mentes nas mais diversas esferas - jurídica, científica, religiosa, política, econômica e artística - na iminência dos indivíduos passarem a pensar como marxistas sem perceberem.
Posteriormente, ao identificar que a maior parte do proletariado não estava imersa na suposta luta de classes proposta por Marx, Antonio Gramsci fez uma renovação da metodologia comunista e deu origem ao chamado neomarxismo ou marxismo cultural. Gramsci concordava com Marx sobre tomar o poder através da revolução, no entanto, defendia que a mesma não fosse realizada com armas, mas através da introjeção de conteúdos revolucionários na mente dos cidadãos. Para isso, afirmou ser necessário a criação dos “intelectuais orgânicos” (professores, jornalistas, artistas, escritores, entre outros) - indivíduos que propagam os interesses do esquerdismo durante o exercício cotidiano de suas profissões. A ideia central do marxismo cultural, portanto, é o desenvolvimento de uma espécie de “realfabetização” das mentes nas mais diversas esferas - jurídica, científica, religiosa, política, econômica e artística - na iminência dos indivíduos passarem a pensar como marxistas sem perceberem.
Outro ponto que colabora com a disseminação do marxismo cultural é o compromisso assumido pelos pensadores da Escola de Frankfurt de levar adiante a ideia de Gramsci de formação do "bloco histórico". O propósito é alcançar a hegemonia cultural para destruir tradições familiares, religiosas, políticas e jurídicas. No livro 'A Personalidade Autoritária' - resultado de estudos desenvolvidos na referida escola de teoria social e filosofia - Theodor Adorno aponta que os valores dos indivíduos, da cultura e das sociedades ocidentais devem ser avidamente criticados com o objetivo de desconstruí-los. Há lógica similar nos escritos de Jacques Derrida que, também no âmbito do marxismo cultural, traz à tona a ideia do relativismo. Entre outras estratégias da esquerda para desconstrução dos valores estão a “virada linguística” - como se percebe nas questões das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) no Brasil - e o “sócio-construtivismo”.
Não é novidade que através de engenheiros sociais a esquerda calcula seus atos e cria técnicas de persuasão para, em seguida, submeter seus intentos à estudiosos de programação neurolinguística, os quais analisam as proposituras e facilitam o trânsito das mesmas nas universidades. O resultado disso é que, posteriormente, os conceitos fabricados em laboratório são disseminados junto à massa de maneira milimetricamente calculada, como se fosse uma natural "ordem do dia".
Marxismo e neomarxismo têm suas bases firmadas na idolatria, no gnosticismo e em um simulacro de escatologia. Em outras palavras, essas correntes retiram Deus do primeiro lugar, enxergam parte da criação como intrinsecamente má e se apresentam, falsamente, como redentores - já que acreditam que ao homem é possível a auto redenção. Antagônicas ao cristianismo - que é teocêntrico e entende que Jesus é o filho unigênito de Deus que foi enviado pelo Pai para pagar o preço pelos pecados da humanidade e, portanto, é o único redentor - o mote dessas linhas é destruir a crença em Deus, porque a fé no Criador é o entrave que os impede de desorganizar, subverter e destruir a cultura ocidental e suas tradições.
Mas não é apenas de longe que a esquerda ataca o cristianismo. Ela possui estratagemas dentro do próprio universo cristão. A Teologia da Libertação e a Teologia da Missão Integral são dois exemplos. Ambas tentam estigmatizar Jesus como ativista político e categorizar o Evangelho como defensor de minorias. Encarregadas de promover o antibíblico diálogo entre cristianismo e marxismo, no Brasil a primeira foi responsável pelo nascimento do Partido dos Trabalhadores (PT) e da Central Única dos Trabalhadores (CUT). O movimento, liderado pelo comunista Leonardo Boff, passou a pautar entre cristãos assuntos como legalização do aborto, ideologia de gênero, legalização das drogas e da pedofilia.
A estratégia de poder do marxismo cultural intenta acabar com os valores judaico-cristãos em decorrência destes se apresentarem como único obstáculo para que as ideias da esquerda sejam postas em prática no ocidente. Para o esquerdismo, os princípios bíblicos são convenções retrógradas e de dominação e, por isso, precisam ser extirpados. No Brasil, as siglas que fazem parte desse arquétipo são PT, PDT, PCdoB, PPS, PSOL, REDE, SOLIDARIEDADE, PV, PSB.
Agenda ideológica da esquerda diverge dos pilares do cristianismo
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quarta-feira, janeiro 27, 2021
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