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Embaixador da Ditadura Comunista da China tenta imobilizar governo brasileiro

  


Estratégia envolve insumos para produção de vacinas contra o vírus chinês e implantação da tecnologia 5G.

  POLÍTICA  
Por Thaiane Firmino



Foto: Arquivo público

Tornar o Brasil subserviente aos interesses do regime comunista chinês. Esse é o objetivo do embaixador da China, Yang Wanming. Para além das postagens feitas por ele nas mídias sociais - onde são publicadas frases do tipo “Façam o que eu mando ou sofrerão as consequências” - na prática os requintes de autoritarismo são ainda mais evidentes. Tendo atuado em outros três países da América Latina (Argentina, Chile e México), Wanming desembarcou no Brasil após a posse do presidente eleito Jair Messias Bolsonaro (sem partido), em 2019.

Conhecido como “rato” nas nações onde atuou, a missão do embaixador é intrujar países do ocidente, por meio de acordos de cooperação, com a finalidade de fazer com que a atuação do Partido Comunista Chinês (PCCh) avance mundo afora. Na Argentina, Wanming encabeçou acordo que transformou parte do território do deserto da Patagônia em propriedade chinesa. Sob a justificativa de que ergueria empreendimento voltado à área de ciência e tecnologia que beneficiaria os argentinos, o embaixador convenceu a maior parte do Congresso - formado majoritariamente por parlamentares situados à esquerda política - a votar a favor da construção da base chinesa de satélites. 

Após ser empossado, o presidente eleito Mauricio Macri (JxC) - que governou a Argentina no período de 2015 a 2019 - identificou que o acordo espúrio assinado pela presidente anterior, Cristina Kirchner (Unidade Cidadã), ocasionava perda de soberania do país e tentou revisá-lo. O contrato, porém, possuía cláusulas que envolviam outros negócios entre os países e seu reexame implicaria em perdas bilionárias para os argentinos, principalmente no que concerne a investimentos e empréstimos. Assim, o governo local se calou e a China passou a possuir uma base militar controlada pelo PCCh na América do Sul.

No Brasil, as estratégias de Wanming caminham no mesmo sentido. A descrição de um “rato”, no entanto, parece ter sido deixada de lado. Nas terras brasileiras o embaixador abandonou a diplomacia e deixou claro que o país deveria escolher entre China ou Estados Unidos para implantação da tecnologia 5G. A representante chinesa é a Huawei que, segundo o governo norte americano, foi banida de fazer negócios com companhias do país por omitir informações sobre a segurança da rede de dados, o que acarreta em ameaça à segurança nacional.

Os métodos aplicados pelo embaixador Wanming fazem parte do projeto chinês de combater as potências ocidentais e conquistar relevância global sem o uso de armas bélicas. Por isso, a cooptação de elites - empresários e políticos - faz parte da tática engendrada. A Frente Parlamentar Brasil - China, presidida pelo deputado federal Fausto Pinato (PP-SP), é um dos exemplos. Criada em 3 de abril de 2019, tem por objetivo o estreitamento das relações com a ditadura chinesa. Há ainda o Grupo Parlamentar Brasil - China, que foi instituído em 2004 pela Resolução nº 4 do Senado Federal e funciona como serviço de cooperação interparlamentar entre os poderes legislativos dos dois países.


Fotos: 1. Câmara dos Deputados; 2. Site Fausto Pinato
Edição de imagens: Thaís Firmino

Outro mecanismo utilizado pela China como pressão é a entrega de vacinas contra a Covid-19. Agora, Wanming coage o presidente do Brasil a demitir o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, para que seja antecipada a entrega da matéria-prima para a fabricação dos imunizantes no país. Do contrário, segundo o embaixador chinês, o país permanecerá sendo um dos últimos na fila para aquisição dos insumos. A vacina de Oxford, produzida pela AstraZeneca, também depende de matéria-prima oriunda da China para ser fabricada.

Nunca é demais lembrar que apesar de ter ciência da disseminação do coronavírus/Covid-19 na cidade de Wuhan, o regime ditatorial comunista chinês omitiu a informação para o resto do mundo, o que resultou na pandemia vivenciada ao longo dos últimos 10 meses. Jornalistas, médicos e cientistas chineses que denunciaram a situação ou publicaram estudos sobre o assunto desapareceram ou foram sentenciados à prisão. Essa é a transparência comunista, movediça como o mangue.
Embaixador da Ditadura Comunista da China tenta imobilizar governo brasileiro Embaixador da Ditadura Comunista da China tenta imobilizar governo brasileiro Reviewed by Thaiane Firmino on quinta-feira, janeiro 21, 2021 Rating: 0

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