Mais de 400 mil postos de trabalho foram criados no primeiro semestre

De acordo com dados divulgados pelo CAGED, o mês de junho registrou a maior alta dos últimos cinco anos.

  ECONOMIA  
Por Thaiane Firmino

Dados divulgados nesta quinta-feira (25) pelo Ministério da Economia apontam que nos seis primeiros meses deste ano foram gerados 408.500 empregos com carteira assinada no Brasil. O levantamento foi realizado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e considera o número de contratações e demissões ocorridas no período. Segundo os registros, 8.221.237 profissionais foram contratados e 7.812.737 foram demitidos. As regiões sudeste e sul apresentaram os maiores índices de abertura de vagas formais.

Os números mostram também que no mês de junho foram gerados 48.436 novos empregos no país. “O melhor resultado dos últimos cinco anos”, comemorou o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PSL). O setor de serviços foi responsável pela criação da maioria das vagas, seguido pela agropecuária, indústria de transformação, construção civil, administração pública, serviços industriais de utilidade pública e extrativa mineral. Apenas o comércio demitiu no período.

Segundo o Ministério da Economia, na modalidade de trabalho intermitente foram realizadas 15.520 admissões e 5.343 desligamentos no mês de junho. Com saldo positivo de 10.177 empregos no período, o número de profissionais que desempenham suas funções em dias alternados ou por algumas horas é maior nas categorias de vendedor do comércio varejista, porteiro, faxineiro, soldador, bombeiro civil, assistente de vendas, vigilante e recepcionista.

No regime de trabalho parcial foram contabilizadas 5.922 admissões e 4.495 desligamentos no mês passado, o que gerou saldo positivo de 1.427 empregos. A modalidade, conforme definido pela reforma trabalhista, registra contratações de até 26 horas semanais com restrições na hora extra ou até 30 horas por semana sem hora extra.

De acordo com o governo federal, o salário médio de admissão no mês de junho foi de R$ 1.606,62. Após correção pela inflação, a alta foi de 1,56% (R$ 24,79) em comparação com o mesmo período do ano passado.