Delírios petistas custam caro à nação

Corrupção institucionalizada está escancarada.

  POLÍTICA  
Por Thaiane Firmino

Foto: G1

Com o cenário político e econômico que o Brasil vivencia, além de sentir vergonha, os brasileiros precisam dedicar tempo para entender a dimensão da máquina de corrupção do Partido dos Trabalhadores (PT). A Região Nordeste, por exemplo, está em pauta no contexto. Dessa vez, o assunto não é o assistencialismo que moveu toda a campanha terrorista dos petistas, mas o cancelamento de obras que foram prometidas e, inclusive, lançadas com a presença de Lula (PT) e Dilma (PT).

Os estados do Maranhão e do Ceará sediariam as refinarias Premium I e Premium II, respectivamente. Apesar de cerimônia para iniciação da construção e da promessa de que ambas produziriam 900 mil barris de petróleo por dia, após oito anos de propagandeadas, as obras foram canceladas. As Premiuns faziam parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), iniciado no governo Lula, e compreendiam um pacto entre o PT, Ciro Gomes (PDT) e Roseana Sarney PMDB).

As refinarias serviram de barganhas políticas e iludiram a população que reside no entorno dos locais onde seriam erguidas as obras. “Agora estou aqui sem saber que direção tomar”, lamentou Raimunda Andrade, microempresária que decidiu construir uma pousada e ampliar o restaurante, localizado em São Gonçalo do Amarante (CE), onde seria instalada a Premium II. O presidente da Federação das Indústrias do Ceará (FIEC), Beto Studart, entendeu o cancelamento da construção do monumento industrial como um ato golpista. “Eu acho que traz à tona a mentira política que gafa. Quer dizer, foi um fato político para poder ter voto em determinado momento e garantir uma posição de cunho nacional”, afirmou.

A pequena Bacabeira, no norte do Maranhão, também foi palco de grandes expectativas. A promessa da geração de 25 mil empregos, diretos e indiretos, também atraiu esperançosos. O vendedor Edvaldo José Silva foi um deles. Ao invés de ir para São Paulo, decidiu arriscar a sorte no próprio estado. "Muita gente trabalhou, mas foi temporário. Tá do jeito que tá aí, parado, mais nada. Ficou só no sonho. Muita gente veio pra tentar realizar a vida aqui, mas esse sonho nunca vai ser realizado", lamentou.

Juntas, as refinarias, que sequer foram construídas, gastaram quase R$ 3 bilhões. Resta saber até quando os brasileiros suportarão pagar por esses devaneios.