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Reunião de esquerdistas. O que está por trás do Foro de São Paulo?



Fundado em 1990,  por Lula e Fidel Castro, o Foro de São Paulo é uma das maiores organizações políticas do mundo. Na surdina, ao forçar seu anonimato na grande mídia, os líderes da entidade fazem e desfazem governos em toda a América Latina.   

  POLÍTICA  
Por Thaiane Firmino

Foto: Farol Conservador

Sete anos após sua fundação, o Foro de São Paulo foi descoberto pelo advogado Carlos Graça Wagner. Na oportunidade, veio à tona a lista dos grupos que compunham a organização: mais de uma centena de partidos legais e várias organizações criminosas ligadas ao narcotráfico e à indústria dos sequestros, como as  Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e o Movimento de Esquerda Revolucionário da China (MIR). Farsas como o indigenismo, a teologia da libertação, o ambientalismo e as teses racistas do movimento negro, são os pontos de pauta preferidos do Foro.  Em prol de vantagens mútuas e de articulação estratégica para manipular a população latino americana, líderes e membros de organizações de esquerda estruturam planos contra linhas ideológicas antagônicas.

Após Graça Wagner ter anunciado a existência da entidade, passou a ser rotulado de "teórico da conspiração" e, numa tentativa de minimizar o espanto, os jornais passaram a noticiar o Foro como se fosse apenas uma entidade de esquerda como outra qualquer. No entanto, o próprio Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao gravar mensagens de apoio ao governo venezuelano, de Hugo Chávez, citou a organização como a principal influência na vida política e social da América Latina. Em outra oportunidade, Chávez  fez o favor de deixar escapar os vínculos do Foro com Raúl Reyes, um dos comandantes das Farc, na época.

Em 2003, Reyes contou à Folha de S. Paulo a parceria existente entre sua guerrilha e o Partido dos Trabalhadores (PT). Leia algumas de suas declarações:

Folha — O Srº. conheceu Lula?
Reyes — Sim, não me recordo exatamente em que ano, foi em San Salvador, em um dos Foros de São Paulo.

Folha — Houve uma conversa?
Reyes — Sim, ficamos encarregados de presidir o encontro. Desde então, nos encontramos em locais diferentes e mantivemos contato até recentemente. Quando ele se tornou presidente, não pudemos mais falar com ele.

Folha — Fora do governo, quais são os contatos das Farc no Brasil?
Reyes — As Farc têm contatos no Brasil com distintas forças políticas e governos, partidos e movimentos sociais.

Folha — O Srº. pode nomear as mais importantes?
Reyes — O PT. Claro, que dentro do PT há uma quantidade de forças. Os sem-terra, os sem-teto, os estudantes, sindicalistas, intelectuais, sacerdotes, historiadores, jornalistas.

Folha — Quais intelectuais?
Reyes — Emir Sader [sociólogo] , Frei Betto [assessor especial de Lula] e muitos outros.

O discurso de Lula na 15ª edição do Foro confirmou a real intenção da entidade: "Propusemos ao nosso companheiro, presidente Chávez, a criação do grupo de amigos para encontrar uma solução tranquila que, graças a Deus, aconteceu na Venezuela, através do referendo que o consagrou como presidente. [...] Através do Foro de São Paulo, pudemos conversar sem que aparecessemos e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política”, afirmou. Para o escritor Olavo de Carvalho, o pronunciamento do ex-presidente do Brasil pode ser definido como “a confissão explícita de uma conspiração contra a soberania nacional, crime infinitamente mais grave do que todos os delitos de corrupção praticados e acobertados pelo atual governo”.

Levando-se em consideração que para os integrantes do Foro o mais importante não são as assembleias, mas as conversações reservadas, onde o destino de vários países é decidido pelas costas da população, é de suma importância entender como a autonomia da nação é ferida.  Ainda nas palavras de Carvalho: “Lula confessa, em suma, que submeteu o país a decisões tomadas por estrangeiros, reunidos em assembleias de uma entidade cujas ações o povo brasileiro não devia conhecer, nem muito menos entender. Não poderia ser mais patente a humilhação ativa da soberania nacional, principalmente quando se sabe que entre as entidades participantes dessas reuniões decisórias constam organizações como o MIR chileno, que sequestra brasileiros, e as FARC, narcoguerrilha colombiana responsável, segundo seu parceiro Fernandinho Beira-Mar, pela injeção de duzentas toneladas anuais de cocaína no mercado nacional".

Através da maquiagem das políticas sociais, os governos dos países latino americanos camuflam o seu verdadeiro objetivo. Com ações populistas, agregam favoráveis à massa e disseminam discurso a favor das minorias e da igualdade social. Quando, na verdade, administram acordos de favorecimentos e deliberam a favor de si mesmos, com o intuito de perpetuarem-se no poder. Para compreender isso, basta analisar os principais objetivos do Foro. Entre eles estão o aumento do controle do Estado no setor de comunicação social, criação de um Congresso paralelo para anular o poder do atual, e aparelhamento do judiciário. Com essas medidas, a democracia passa a ser irrelevante.

Segundo o jornalista Reinaldo Azevedo, o Foro de São Paulo tem um projeto para cada país. Nos países onde eles chegaram ao poder e as instituições estavam falidas, eles partiram diretamente para o solapamento da democracia. Como é o caso da Venezuela, Equador, Bolívia e Argentina. No Brasil, estão sendo utilizados outros mecanismos. O mensalão, por exemplo, é o bolivarianismo exercido por outros meios. Se nos outros países da América Latina ele foi exercido com milícias armadas nas ruas, com confronto, com perseguição, com fechamento de jornais, cassação de licença de canais de televisão, no Brasil a compra do Congresso com dinheiro público foi o caminho trilhado. Calcule a ousadia", desabafa Azevedo.

Com estratégias, combinações e acordos, os líderes que fazem parte do Foro de São Paulo distorcem os fatos e tentam inverter os papeis. No discurso se fazem de vítimas e demonizam adversários políticos contrários ao comportamento assumido por eles. Especificamente no Brasil, o PT deixa claro que pensar diferente do governo significa ter que ser eliminado, de uma forma ou de outra, do cenário político.  O exemplo recente que comprova essa afirmação é o caso da lista negra com nomes de jornalistas críticos da gestão Lula/Dilma, confeccionada pelo vice-presidente do partido, Alberto Cantalice. No documento, ele pedia a cabeça dos referidos profissionais.

Não é inteligente deixar de analisar os fatos. Eles estão aí. Podem estar mascarados, mas com um mínimo de leituras o povo brasileiro pode compreender a realidade vivenciada e os rumos que o PT, descaradamente, quer impor para a nação. Em pleno século XXI, não dá para aceitar ser cerceado de direitos já conquistados. Nas palavras de Azevedo: "Por vezes me perguntam: - Você acha que o PT inventou a corrupção?! [Eu respondo:] Não, eu não acho que o PT inventou a corrupção. A corrupção é antiquíssima. A corrupção surge junto com o processo político. O que eu sempre disse, sustento, é que o PT tentou alçar a corrupção a categoria de pensamento. Isto é novo no processo político brasileiro", conclui.

[Trechos da entrevista retirados de http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil]
Reunião de esquerdistas. O que está por trás do Foro de São Paulo?  Reunião de esquerdistas. O que está por trás do Foro de São Paulo? Reviewed by Thaiane Firmino on quinta-feira, setembro 11, 2014 Rating: 0

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